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Tecnologia na educação: o uso das redes sociais para fins pedagógicos

As redes sociais geram muita controvérsia. Alguns defendem que são ferramentas para aproximar as pessoas, outros, que elas geram uma dependência e afastam os indivíduos da realidade.

Porém, a opinião mais acertada é a de que as redes sociais podem ser ferramentas poderosas, principalmente, se forem usadas de maneira correta – como instrumento de apoio para a educação de adolescentes.

Acompanhe, a seguir, como isso tem sido feito nas escolas e entenda porque vale a pena apostar nessa estratégia.

Grupos para temas específicos

As escolas criam grupos fechados nas redes sociais, sendo que apenas os alunos e os professores podem participar. Cada grupo tem um tema específico, como “Literatura Brasileira do Século XIX” ou “Genética”.

No grupo, os professores podem lançar perguntas para que os estudantes façam um debate online, eles também podem postar suas dúvidas e contar com ajuda dos colegas. Além disso, é um espaço para compartilhar informações sobre o tema proposto.

É muito importante destacar que os professores atuam como moderadores nesses grupos, para evitar que as conversas se afastem do propósito de aprendizado.

Os grupos também podem ser usados como um canal para que os jovens se comuniquem e interajam em inglês. Assim, eles se tornam um espaço para aprender o idioma com uma atividade prática, que é a forma de aprendizado preferida pela nova geração.

Chats para resolução de dúvidas

A criação dos chats visa, principalmente, a resolução de dúvidas. Você já entrou na página de uma empresa no Facebook e viu uma janelinha de bate-papo na parte inferior da tela? Esse recurso pode ser usado para que os alunos enviem perguntas de maneira privativa a qualquer momento.

Perceba que o chat é um recurso diferente do grupo, pois as perguntas não ficam visíveis para outras pessoas. Assim, se o adolescente é mais tímido, ele tem uma maneira de resolver sua dúvida sem exposição.

Enquetes para definir pontos de interesse

As redes sociais permitem realizar enquetes. Um recurso que pode ser usado pelos professores para identificar os assuntos nos quais os alunos estão com mais dificuldades ou, ainda, os assuntos que sentem mais interesse. A partir dos resultados dessas enquetes, o professor pode rever seu planejamento para alinhar a aula com as necessidades dos estudantes.

Disponibilização de conteúdos extras

No tempo limitado da aula o professor dificilmente conseguirá apresentar aos alunos muitos conteúdos extras sem prejudicar o andamento da matéria. Felizmente, esses conteúdos podem ser compartilhados por meio das redes sociais.

Alguns exemplos de conteúdos que os professores podem disponibilizar são fotos e vídeos, infográficos, links para notícias e artigos online, ou até mesmo exercícios para praticar a matéria. E os estudantes podem responder com comentários para interagir mais com o professor, fazendo perguntas ou expressando suas opiniões sobre o conteúdo compartilhado.

Painel no Pinterest

O Pinterest é uma rede social menos utilizada do que o Facebook ou Twitter, mas que pode ser usada para enriquecer a educação de adolescentes. Ela permite criar um painel virtual, no estilo de um mural, onde o usuário pode prender (“pin”) conteúdos retirados da internet.

O professor pode criar um mural compartilhado com a turma sobre um tema específico que está sendo trabalhado em sala de aula. Então, os alunos devem pesquisar conteúdos sobre este tema na internet e prender no mural aquilo que considerarem interessante.

Assim, os conteúdos ficam reunidos em um único lugar, onde todos podem ver. Além disso, o design dessa rede social facilita a visualização dos conteúdos que foram agregados.

Criação de eventos

No Facebook é possível criar eventos em uma página e compartilhar com todos que a curtiram. Essa funcionalidade pode ser usada para ajudar os estudantes a não esquecerem de datas importantes, como provas e apresentação de trabalhos, pois eles receberão uma notificação da rede social quando um evento estiver próximo.

Motivos para usar as redes sociais na educação

1) Motivar alunos

Quando você traz para a sala de aula algo que faz parte da realidade deles, como é o caso das redes sociais, consegue envolvê-los e aumentar sua motivação para estudar.

2) Ensinar os jovens a se comportar online

As redes sociais têm se tornado um espaço em que regras de convivência sociais básicas não se aplicam. As pessoas se sentem à vontade para expressar de maneira agressiva e sem preocupação com o outro, pois estão protegidas pelo computador. Entre os jovens, casos de bullying e manifestações preconceituosas online não são incomuns. Ao trazer as redes sociais para a escola, abre-se uma oportunidade para ensinar a eles que o fato da interação ser virtual não torna esse tipo de comportamento menos grave, nem mais aceitável. É, portanto, uma maneira de reeducar adolescentes sobre como se comportar nas relações virtuais.

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Apple, Google e Amazon criam plataforma tecnológica para dispositivos domésticos

Alexa, a assistente virtual da Amazon, deverá em breve conseguir conversar com Siri, a assistente da Apple: este é o objetivo da aliança anunciada no dia 18 de dezembro por três gigantes da tecnologia (Amazon, Apple e Google) e a fundação da Zigbee Alliance.

Essa parceria deve permitir a criação de um novo padrão de tecnologia comum para produtos domésticos inteligentes, em um movimento destinado a permitir que dispositivos mais conectados se comuniquem entre si.

Este padrão de conectividade, “isento de royalties, deve aumentar a compatibilidade entre equipamentos domésticos inteligentes, tendo a segurança como prioridade”, afirmaram os parceiros em declaração conjunta.

A força-tarefa visa a unificar a ampla variedade de padrões existentes hoje. “O projeto visa  melhorar a experiência do consumidor ao tentar usar produtos domésticos inteligentes que não são compatíveis entre si”, afirmaram as partes interessadas.

“Acreditamos que o protocolo tem o potencial de ser amplamente adotado em sistemas domésticos e assistentes, como Google Assistant, Amazon Alexa, Siri da Apple e outros”.

A fundação Zigbee Alliance, que se junta ao projeto, foi criada em 2002 por grandes marcas como Samsung, Ikea, Legrand e o distribuidor Kroger para estabelecer um padrão universal para os equipamentos inteligentes que eles produzem ou vendem.

  • Mercado em expansão

De alto-falantes ativados por voz a lâmpadas inteligentes e campainhas conectadas, os “dispositivos inteligentes” estão cada vez mais presentes nas residências nos últimos anos.

De acordo com dados publicados em setembro pelo escritório IDC, o mercado de equipamentos conectados para residências poderá crescer 23,5% em 2019, com 815 milhões de objetos vendidos. Esse número pode subir para 1,39 bilhão em 2023.

Mas a profusão de padrões limita as possibilidades para desenvolvedores e o público em geral, muitas vezes forçado a se limitar a uma única marca ou a fazer atualizações constantes de seus produtos.

Um obstáculo que a nova parceria, intitulada “Project Connected Home over IP”, propõe remediar.  “Os desenvolvedores e os consumidores se beneficiarão desse novo padrão de compatibilidade universal para equipamentos domésticos conectados”, observam Nick Sathe e Grant Erickson, do Google Nest, a divisão de objetos conectados da gigante californiana.

“Para os desenvolvedores, simplifica o desenvolvimento de produtos e reduz os custos, fornecendo a eles um padrão para fabricar seus produtos. Você poderá escolher como deseja controlar sua casa, independentemente da tecnologia que escolher”, acrescentam os dois engenheiros.

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Anonymmous pretende doar US$ 75 milhões para desenvolvimento da tecnologia

Um grupo que afirma ser a organização hacktivista Anonymous supostamente prometeu doar US$ 75 milhões em bitcoins para startups e indivíduos que estejam trabalhando em proposições de anonimato. Aparentemente, o Unknown Fund será usado para incentivar o desenvolvimento de tecnologias de preservação de privacidade, como soluções de proteção de dados pessoais, ferramentas de anonimato, criptomoedas e blockchain.

O Anonymous é composto de desconhecidos ávidos por tecnologia de diferentes países que se conheceram no 4chan. “Somos você, seus filhos e filhas, irmãos e irmãs, amigos e colegas. Representamos muitos países e nacionalidades, e somos unidos por um espírito de camaradagem virtual e a crença que lutamos pelo bem de muitos, não para o benefício de alguns. O Anonymous, é a voz daqueles que acreditam em verdade, liberdade e direito de expressão individual”, diz um comunicado.

Segundo os indivíduos por trás do fundo, a proteção de dados pessoais é um dos grandes desafios da humanidade. Eles citam exemplos como o Brexit e a última eleição presidencial dos EUA, que levou Donald Trump à Casa Branca, para dizer que “o uso de dados já é uma ferramenta poderosa para manipular as pessoas”.

“O Unknown Fund vê muitas oportunidades em tecnologias como blockchain e criptomoedas para proteger os direitos e as liberdades das pessoas. É uma chance para a humanidade de criar um novo ambiente, um sistema monetário novo e honesto, e transformar o mundo em um lugar melhor”,  reforçam em comunicado.

Sobre a legitimidade do fundo

O Anonymous é um grupo descentralizado que ficou famoso por ataques distribuídos de negação de serviço (DdoS) contra governos, instituições e empresas, motivados por justiça social e reação a censura. Em 2012, entretanto, a prisão de cinco integrantes do Lulz Security (LulzSec) – um coletivo hacker – deteve o grupo e suas atividades.

Esses indivíduos foram apresentados como protagonistas do Anonymous e do LulzSec. Um sexto preso operava em outro grupo, o Antisec. No Reddit, alguns usuários têm sugerido que isso pode ser um golpe. Além de nada ter sido confirmado, a promessa de doar dinheiro para o desenvolvimento de blockchain com foco em anonimato é um pouco surpreendente, considerando que a tecnologia já existe: um exemplo é a Monero, uma criptomoeda voltada para privacidade.

A equipe da The Next Web procurou os representantes do Unknown Fund e pediu que eles explicassem o processo de seleção dos projetos e informassem a carteira bitcoin que contém os US$ 75 milhões. Os mesmos responderam que não podiam compartilhar as informações neste momento.

Fonte: The Next Web

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Consumidores esperam que a tecnologia traga autonomia nas compras

A tecnologia mudou o comportamento do consumidor, que se tornou mais exigente. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas  (Sebrae), 41% dos brasileiros esperam que a tecnologia proporcione mais autonomia no consumo e 26% mais prazer ao realizar as compras.

Por outro lado, 28% dos entrevistados afirmaram que se sentem desconfortáveis com essas novas ferramentas porque preferem o contato com atendentes e vendedores e 17% acreditam que os produtos ficam mais caros devido à tecnologia.

Entre as novidades tecnológicas mais utilizadas para a realização de compras estão os aplicativos, com 67% da preferência; seguidos pelos pagamentos com máquinas portáteis, utilizados por 65%, e o atendimento por meio de chatbots e assistentes automáticos, com 62%.

Segundo o estudo, outras tecnologias como a realidade aumentada, que por meio de QR code fornece informações detalhadas sobre produtos ou serviços; os pagamentos feitos por aproximação de celular, smartwatch ou pulseiras; provadores virtuais em sites, lojas físicas ou aplicativos e a realidade virtual que simula o uso de um serviço (são menos conhecidas e utilizadas, com, respectivamente, 27%, 22%, 19% e 12% de uso).

Os resultados da pesquisa também mostram que os consumidores concordam que a tecnologia proporciona economia de tempo (67%), facilita o acesso à informação (65%), simplifica as compras  (61%), a conexão com outras pessoas (58%) e o deslocamento pela cidade (58%).

Além disso, nem todos os pesquisados concordam com a existência de alguns pontos negativos. 65% dos respondentes discordam que a tecnologia faça eles se sentirem vigiados ou sem privacidade, 72% não acreditam que ela os façam gastar mais dinheiro e 71% que cause estresse pela exposição intensa a e-mails e redes sociais.

Com o digital, os consumidores esperam mais agilidade e qualidade no atendimento. Sendo assim, as empresas precisam investir em ferramentas capazes de tornar os processos mais rápidos e eficientes. 63% dos entrevistados acreditam que agilidade no atendimento é o principal diferencial de uma companhia.

Já 42% dos consumidores desejam que as lojas tenham WiFi grátis, 42% querem a disponibilização de catálogos virtuais e 38% anseiam por um atendimento personalizado, considerando gostos e interesses pessoais.

Neste processo de transformação digital, o smartphone é principal dispositivo usado para conexão com a internet, indicado por 86% dos entrevistados. De modo geral, 96% dos entrevistados possuem ao menos um aplicativo instalado no seu smartphone. Os mais baixados são os aplicativos de mensagens (82%), seguidos pelas redes sociais (77%) e aplicativos para compartilhamento de vídeos (66%). Em seguida aparecem os buscadores de informações (62%), serviços de transporte (61%), aplicativos de bancos (59%) e de geolocalização (58%).

Tecnologias como realidade virtual, inteligência artificial, sensores biométricos e dispositivos de geolocalização são percebidas como benéficas, uma vez que 20% dos entrevistados consideram que elas facilitam a vida das pessoas, 14% dizem que trazem agilidade e 14% que elas ajudam em momentos de necessidade.

Mas a tecnologia mais unânime entre os que testaram é a realidade virtual, já que 90% indicam que ela contribui em alguma medida para a decisão de compra de um produto ou serviço. É importante observar que ela tem grande potencial para crescer, pois apenas 12% dos pesquisados tiveram alguma experiência com ela.

Para 49% dos entrevistados a possibilidade de vivenciar ou simular o item é que mais os auxiliam a comprar ou se interessar por um produto, enquanto 34% citam a possibilidade de poder experimentar vários produtos e situações diferentes.

A pesquisa mostra que 78% da população possui pelo menos um aparelho com sensores inteligentes, como Smart TVs (67%), aparelhos para cuidados com a saúde (31%), impressoras e scanners sem fio programadas à distância (21%), luzes com sensores de presença (18%) e câmeras de segurança com conexão ao celular (14%).

As principais razões apontadas pelos entrevistados para a posse desses itens são a comodidade, por tornar a vida mais fácil e produtiva (51%), a melhora na qualidade de vida (46%), a segurança (42%) e a economia de tempo (32%).

Por outro lado, apesar do aumento da utilização desses dispositivos no dia a dia da população, algumas barreiras ainda dificultam a aquisição e a utilização dos chamados aparelhos inteligentes nas residências. Os principais entraves apontados pelos entrevistados são o alto custo (63%), despesas com manutenção (40%), além da preocupação com a privacidade dos dados (22%) e o risco de serem atacados por hackers criminosos (21%).

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Huawei lança smartphone Mate 30 sem aplicativos do Google

A Huawei lançou seu mais poderoso smartphone. O Mate 30 Pro tem especificações técnicas de ponta, sendo apresentado pela companhia como superior aos concorrentes diretos Galaxy Note 10, da Samsung, e iPhone 11, da Apple. O primeiro lançamento da gigante chinesa após a imposição de barreiras comerciais pelo governo americano não tem aplicativos e serviços do Google instalados.

O sistema operacional será o EMUI 10, uma versão personalizada pela companhia do Android 10, fornecido pelo Google com código aberto e, por isso, livre das sanções americanas. Mas sobre os aplicativos e serviços de Mountain View, nenhuma citação durante a hora e meia da apresentação, realizada em Munique, na Alemanha.  

A Huawei é a segunda maior fabricante de smartphones do mundo, mas enfrenta seu maior desafio com a perda dos aplicativos do Google, como Gmail, Maps e YouTube, além da Play Store.

Assim como fez a Apple, a Huawei deu destaque ao potencial das câmeras. O conjunto desenvolvido em parceria com a renomada Leica tem quatro sensores, sendo duas câmeras principais com 40 megapixels – uma batizada como “Ultra-wide Cine” e a outra “SuperSensing Wilde”, uma telefoto de 8 megapixels e sensor de profundidade 3D.

Com esse sistema, o Mate 30 Pro oferece possibilidades raras no mercado, como zoom de até 45x, efeito blkeh em tempo real e a impressionante câmera lenta, com 7.680 quadros por segundo. A Huawei inclui compatibilidade com acessórios usados por profissionais, como o estabilizador Osmo Mobile 3, da DJI e os iluminadores Profoto C1 e C1 Plus. Na parte frontal, além da tradicional câmera para selfies, o Mate 30 Pro possui sensor 3D de profundidade, sensor de gestos e de luz ambiente e proximidade. O sensor de impressão digital e o sistema de som ficam escondidos sob a tela. O botão de volume também desapareceu, basta dar dois toques na lateral e arrastar o dedo.

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Com nova tecnologia, Oracle reforça a aposta em transformação digital

Companhia americana redesenha sua infraestrutura de data center para armazenar dados com mais segurança e tecnologia

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o Brasil deve investir R$ 345,5 bilhões na transformação digital corporativa até 2022. E quem sai ganhando nessa história são as companhias por trás dessa mudança, uma delas é a Oracle. A gigante americana no desenvolvimento de softwares está modernizando seu data center para abocanhar esse mercado.

A nova infraestrutura de data center deve começar a funcionar neste mês de agosto. Chamada de Generation 2, a nuvem permite que empresas locais de diversos tamanhos possam aproveitar alguns serviços de computação em nuvem ofertados pela companhia, como o Cloud e o Autonomous Database. Além do Brasil, as novas tecnologias já estão disponíveis nos Estados Unidos e na Europa e devem chegar neste mês à Índia, Suíça e Austrália.

É importante deixar claro que não se trata de um novo data center, mas sim o aprimoramento do sistema. A renovação abraça tecnologias como inteligência artificial e machine learning com o objetivo de transacionar dados de forma mais segura pelo ambiente digital. O banco de dados é autônomo e consegue identificar potenciais falhas e ataques sozinho.

A segurança, aliás, foi um dos pontos mais explorados no desenvolvimento da infraestrutura. Segundo a companhia, os dados criptografados são armazenados de uma forma que nem mesmo a companhia pode obtê-los.

Avaliada em 178,3 bilhões de dólares, a desenvolvedora de Redwood, na Califórnia, não revela quanto está investindo na novidade. A expectativa é de que “dezenas de milhares de clientes” possam ser atendidos pela nova configuração de seus sistemas de armazenamento. Deste montante, pelo menos mil clientes brasileiros que já armazenam seus dados no exterior devem migrar para o Brasil.

Com mais de 430 mil clientes atendidos, entre os quais 800 empresas brasileiras – como a operadora de televisão por assinatura Sky, o grupo de serviços Porto Seguro, a atacadista Makro, entre outros -, a Oracle aposta em um movimento que vem crescendo nos últimos anos.

Segundo um estudo realizado pela consultoria americana Gartner neste ano prevê que 80% das empresas devem migrar suas informações digitais para ambientes externos. Se terceirizar dados está na moda, a Oracle que ditar tendências.

Close-up Of Hand Over Digital Tablet Screen In Front Of Chalkboard

Maioria de professores e alunos aprende sobre tecnologia por conta própria

A maior parte dos professores das escolas do país busca sozinha formação sobre tecnologias. Segundo a pesquisa TIC Educação, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), divulgada no dia 16 de julho de 2019, 92% dos professores de escolas públicas e 86% de escolas particulares buscam, por conta própria, se informar sobre novos recursos que podem usar no ensino e sobre inovações tecnológicas.

Vídeos e tutoriais online são alguns dos recursos usados. O percentual de professores que dizem aprender por esse meio passou de 59%, em 2015, para 75%, em 2018, percentuais semelhantes entre professores que lecionam em escolas públicas e particulares.

Na outra ponta, 26% dos professores de escolas públicas e 15% das particulares dizem receber formação das secretarias de ensino e, enquanto 60%, das particulares recebem apoio para informações sobre tecnologia dos coordenadores pedagógicos, esse percentual cai para 35% entre os docentes das escolas públicas.

Os dados revelam que eles têm se interessado pelo uso das tecnologias no processo de ensino e aprendizagem, têm buscado, seja em cursos, seja em tutoriais vídeos online, mas a formação formal, que a gente pode dizer que é ofertada pela própria escola e pela rede de ensino, ainda precisa de algum aprimoramento.

Formação na graduação

A pesquisa mostra que a defasagem vem desde a formação inicial, quando os professores estão na faculdade. Pouco mais da metade, 54% dos professores de até 30 anos, disse que cursou uma disciplina na graduação sobre o uso de tecnologias na aprendizagem. A porcentagem cai quando se tratam de professores mais velhos. Entre os de 31 a 45 anos, 48% tiveram uma aula específica sobre o assunto e, entre aqueles com 46 anos ou mais, apenas 34%.

No total, metade dos professores disse que pelo menos participou, na graduação de cursos, debates ou palestras promovidas pela faculdade sobre o uso de tecnologias em atividades de ensino e aprendizagem; 55% disseram que os professores falavam nas aulas sobre como utilizar tecnologias em atividades de ensino e aprendizagem; e, 38% disseram que realizavam projetos ou atividades para a faculdade sobre o assunto.

Depois que deixaram a faculdade, a formação continuada também deixou a desejar, apenas 30% dos professores das escolas particulares e 21% das escolas públicas participavam, no ano passado, de algum programa de formação para professores sobre o uso das tecnologias.

Pesquisa

A 9ª edição da pesquisa TIC Educação foi realizada em todo o país com 11.142 estudantes de 5º e 9º ano do ensino fundamental e do 2º ano do ensino médio.

Participaram ainda 1.807 professores de língua portuguesa, de matemática e que lecionam múltiplas disciplinas, 906 coordenadores pedagógicos e 979 diretores. Todos de escolas localizadas em áreas urbanas. Compõem também a amostra 1.433 diretores ou responsáveis por escolas rurais.

As entrevistas e os questionários foram aplicados entre agosto e dezembro de 2018. A pesquisa foi realizada pelo CGI.br por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR.

 

Fonte: Agência Brasil

 

 

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Samsung abre inscrições para treinamentos gratuitos de tecnologia em SP

As aulas acontecem ao longo de junho e fazem parte do projeto Samsung Ocean USP, sendo realizadas no campus da universidade

O centro de capacitação Sansung Ocean anunciou, na última semana de maio, que está com inscrições abertas para os treinamentos com início a partir do dia 3 de junho, no Campus da USP, em São Paulo. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link http://oceanbrasil.com/index.php?r=agenda

Experiência do Usuário na Inteligência Artificial e Desenvolvimento Ágil são os temas inaugurais dessa rodada, segundo a empresa. O universo da tecnologia será abordado durante todo o mês, em aulas com duração de 3 a 6 horas.

Na agenda de junho estão previstas aulas sobre Experiência do Usuário (UX) aplicada à Inteligência Artificial (no contexto de Omni Canal de Interfaces Conversacionais – chatbots, assistentes de voz – explorando as tendências e desafios atuais) e Desenvolvimento Ágil com abordagem de métodos, ferramentas e práticas de mercado para gerenciar e otimizar o ciclo de desenvolvimento de software e aumentar a qualidade dos produtos entregues.

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Serviço – Cursos Ocean SP

Datas: de 3 a 27 de junho

Local: Espaço Ocean no Campus USP (Av. Prof. Luciano Gualberto, 1.380 – Butantã – São Paulo).

Número de vagas: 30 vagas para cada sessão

Informações e inscrições: http://oceanbrasil.com/index.php?r=agenda

 

 

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O novo iPhone pode trazer um mecanismo Bluetooth mais avançado

O novo iPhone pode ter a solução para os problemas dos usuários que gostam de dividir o fone com os amigos ou que querem tocar música em mais de uma caixa de som nas festas e churrascos com a família.

Segundo o portal americano The Verge, um aprimoramento do Bluetooth no novo iPhone permitirá que os usuários conectem o celular com mais de um dispositivo de som, como fones de ouvido ou alto falantes.

O conceito não é exatamente algo nunca visto antes. Na verdade, o mecanismo é como uma versão sem fio dos adaptadores para entradas de fone de 3,5 mm, que permitem ao usuário conectar mais de um fone de ouvido com fio ao celular simultaneamente.

O novo recurso sem fio é compatível com smartphones que contam com Bluetooth 5.0. Atualmente, alguns aparelhos da Samsung já disponibilizam essa função, como é o caso dos Galaxy Note 8 e 9, dos Galaxy S8, S8+, S9+ e do Galaxy Tab S4.

Dessa forma, segundo o Verge, seria possível aplicar a função, a celulares Apple que já têm o Bluetooth 5.0, como iPhone 8, o iPhone X e o iPhone XS. Para isso, bastaria uma atualização do iOS para ampliar o acesso à ferramenta a outros aparelhos.

Segundo o portal, porém, a informação – dada inicialmente pelo blog japonês Mac Otakara -, não indica qual seria o novo iPhone que receberia essa inovação.

 

Primeiro livro editado por um robô

O algoritmo Beta Writer examinou toda a literatura científica sobre baterias de lítio e produziu uma obra técnica sobre o assunto

Manter-se bem informado em uma era marcada pela sobrecarga de informações não é uma tarefa fácil. Ainda mais no meio científico: estima-se que um total de 33,1 mil periódicos ativos em inglês publiquem ao todo 3 milhões de novos artigos por ano. A literatura especializada se expande todo dia e de um jeito exponencial. Para quem está na labuta de se manter por dentro das principais novidades, os robôs podem ser grandes aliados.

É o que promete a publicação do primeiro livro preparado inteiramente por uma máquina. A obra é fruto de uma parceria entre a editora acadêmica Springer Nature e um grupo de pesquisadores da Universidade Goethe, na Alemanha. E o editor ali é o algoritmo Beta Writer, que escrutinou milhares de páginas que continham as mais recentes pesquisas sobre baterias de íons de lítio – as que armazenam a energia que alimenta seu smartphone e notebook.

O resultado foi a elaboração de uma apostila técnica com cerca de 250 páginas que facilita a vida de quem quer se atualizar sobre essa tecnologia. Toda a pesquisa na área foi compilada de maneira organizada pelo robô, dividida em capítulos temáticos dotados de conteúdos que são uma mão na roda para o pesquisador.

Cada artigo foi introduzido por uma breve descrição. Citações dos textos originais com hiperlinks para os trabalhos na íntegra passam uma noção das pesquisas e permitem que os interessados se aprofundem. Para finalizar, o Beta Writer ainda incluiu sumários e referências – sem ajuda humana.